Nos anos 1990, Peter Senge já dizia: empresas que não aprendem, desaparecem…

“Ambientes corporativos são cada vez mais complexos e voláteis”.
“Empresas estáticas estão ficando para trás”.
“Aprender mais rápido que a concorrência é vantagem competitiva”.
Certamente você já disse ou ouviu algo parecido, seja para puxar assunto ou quebrar o gelo, o mundo corporativo está recheado dessas máximas!
Vamos viajar no tempo, lá para o início dos anos 1990. Ao mesmo tempo que os militares americanos desenvolviam o conceito VUCA, para enfrentar situações Voláteis, Incertas, Complexas e Ambíguas, Peter Senge apresentava seu livro “A Quinta Disciplina”, as Organizações que Aprendem – não, não é papo de autoajuda corporativa. Ele defende que empresas que querem se manter competitivas precisam dominar cinco disciplinas. E uma delas é o pilar-mestre: o pensamento sistêmico.
Mais de trinta anos depois, esses dois temas são extremamente atuais e muitas empresas ainda estão perdidas, sem entender qual caminho seguir. De uma maneira muito simples, as cinco disciplinas de Peter Senge:
- Domínio pessoal:
Ter clareza de propósito e comprometimento com o aprendizado contínuo. Profissionais devem saber onde querem chegar e aprender sempre. É mais do que apenas “capacitação”, é sobre disciplina interna.

- Modelos mentais:
São as crenças e pressupostos inconscientes que moldam nossas ações. Senge propõe colocar esses modelos na mesa, questioná-los e atualizá-los. Pensamento crítico na veia.

- Visão compartilhada:
Sem propósito coletivo, a empresa vira um navio à deriva. Visões de futuro precisam ser co-construídas e engajadoras. Nada de “missão impressa na parede que ninguém lê”.

- Aprendizado em equipe:
O conhecimento floresce quando grupos aprendem juntos. Diálogo real, escuta ativa e capacidade de pensar juntos. Mais sinergia, menos silos.

- Pensamento sistêmico:
(A TAL QUINTA DISCIPLINA) Aqui é onde a mágica acontece!
Senge diz que a empresa é um sistema interconectado, não uma coleção de departamentos. É preciso enxergar padrões, interdependências e causas reais dos problemas – não só os sintomas.

Empresas que dominam essas disciplinas viram organismos vivos, adaptativos, que aprendem com os erros e se reinventam. Param de apagar incêndio e começam a prevenir curto-circuito.

É como um Ecossistema de Aprendizagem deve ser: um ambiente educacional dinâmico, interativo, envolvente, colaborativo e personalizado. Abrange todos os participantes (colaboradores) e integra diversas metodologias e tecnologias para promover o aprendizado contínuo e o desenvolvimento profissional e pessoal.
No mundo VUCA, quem não aprende, dança. Líderes que não pensam de forma sistêmica estão gerenciando no escuro. A Quinta Disciplina é leitura obrigatória pra quem quer liderar organizações sustentáveis, inovadoras e resilientes.

“As organizações mais bem sucedidas serão aquelas que descobrirem como aproveitar o comprometimento das pessoas e capacitá-las a aprender.”



