Vamos direto ao assunto, sem muitos rodeios? 🙂
CULTURA ORGANIZACIONAL é o modelo de CRENÇAS, COMPORTAMENTOS e PRESSUPOSTOS adquiridos através do tempo que orienta os membros de uma organização.
CRENÇAS: São as verdades (ou mentiras) não questionadas dentro da empresa. Elas nascem da história, dos fundadores, dos líderes e dos sucessos/fracassos acumulados. Viram parte do DNA informal da empresa. Por exemplo: “aqui, erro não é bem-vindo” ou “satisfazer o cliente acima de tudo”.
COMPORTAMENTOS: São a manifestação visível da cultura. O que as pessoas fazem (ou deixam de fazer) no dia a dia. Por exemplo, se a crença é “errar custa caro”, o comportamento é medo, aversão ao risco e paralisia na tomada de decisão.
PRESSUPOSTOS: São crenças tão enraizadas que nem são mais verbalizadas. É o piloto automático da organização. Ninguém fala, mas todo mundo SABE. São regras não escritas que controlam o comportamento real mais do que qualquer manual. Exemplos: “Se você não entrega além do combinado, você não cresce aqui” ou “Chegar depois do chefe pega mal”.

A Cultura Organizacional molda como as pessoas trabalham, tomam decisões e interagem, enfim, define “como as coisas são feitas por aqui”. As empresas criam a sua própria cultura ou clima, com seus tabus, usos e costumes, transformando-a numa organização única, perfeitamente distinta das demais. Na prática, estabelece formal ou informalmente:
- O que é valorizado (resultado, inovação, controle, colaboração…)
- Como as pessoas se comportam (proatividade ou espera pela ordem)
- O clima (leve, pesado, competitivo, colaborativo…)
- E, principalmente, quem fica e quem dança.



